Multifacetado, Ronan Horta vai muito além de um galã, como ficou conhecido após sua participação interpretando o policial que prendeu Bibi Perigosa na novela A Força do Querer. Administrador, artista plástico, músico e entre muitos outros atributos, o ator que começou sua carreira em 1998 como apresentador e que agora está no ar em “Malhação – Toda Forma de Amar” como o polêmico policial Cabo Góes, se intitula principalmente como “Artivista”.
Atualmente você está em “Malhação – Toda Forma de Amor”, vivendo o policial Cabo Góes, como foi se preparar para esse papel e como está sendo a experiência?
Antes de iniciar a novela eu tinha concluído um curso de dublê pra atores, que foi muito bom pra preparar para cenas de ação. Também fiz uma boa pesquisa sobre milícia e corrupção na policia. A experiência ta sendo fantástica, tem dado uma repercussão bem interessante, principalmente após a virada, após a revelação que não foi o Cabo Góes o assassino de José Carlos. Agora ele tenta revelar quem foi os verdadeiros assassinos. Tem sido bem edificante como ator estar na pele do Cabo Goes.
Como foi seu começo na atuação?
Eu iniciei minha carreira artística como apresentador de TV, na antiga TV Metrópole, em Belo Horizonte. Para melhorar minha performance como apresentador comecei a fazer teatro, me apaixonei pela arte e nunca mais parei.
Nós soubemos que você se intitula como “Artivista”, de onde veio esse termo?
Sempre defendi a cultura, a arte e a informação. Na verdade somos ativistas de um movimento cultural. Sempre promovi encontros artísticos para trocar informações. Eu chamo de “escambo cultural” e, recentemente, dirigi um documentário sobre conscientização e sustentabilidade, que abriu e mudou minha cabeça depois de tanta informação. Me sinto responsável em dividir isso … dai veio o termo “Artivista”, você ser um ativista é você usar a arte pra transformar positivamente a sociedade e o seu em torno.
Considerado pelo público, como é ser nomeado de um dos personagens mais polêmicos da TV brasileira atualmente?
Fiquei surpreso pois se trata de um vilão, que caiu no gosto popular. A forma que o autor Emanuel Jacobina conduziu a trama foi essencial pra esse retorno positivo. Sou fã do trabalho dele e me sinto privilegiado de poder contribuir com esse sucesso que tem sido “Malhação Toda Forma de Amar”.
Na novela, o Cabo é visto como o antagonista, policial miliciano. Como você o vê?
Ele está se revelando um policial que, como vários outros, entrou no furacão do sistema corrupto que domina o poder publico em todas as formas. Ele na verdade é quase mais uma vítima do sistema. Agora que viu o tamanho do erro que se meteu ele tenta retratar e ajudar a solucionar o problema, o que tem sido bem difícil pois sempre é impedido misteriosamente.
https://youtu.be/J2qKwS0uJUo
Como foi ter recebido o convite diretamente pelo diretor artístico Adriano Melo?
Quando a Patricia (produtora de elenco) me ligou dizendo que a escalação tinha sido sugestão do Adriano Melo, fiquei muito feliz e também com o peso da responsabilidade de fazer o meu máximo pro resultado da obra, pois o time eu sabia que ia ser de sucesso. O Adriano orquestra o set e o time de uma forma muito positiva que reflete no sucesso do resultado.
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Se você quer o que poucos têm, faça o que poucos fazem. Acredite nos seus objetivos. Acorde todos os dias e lute por eles. Tenha fé e ouça seu coração. O tempo de Deus é diferente do nosso, tenha calma e não desista nunca de seguir seus instintos, eles são guiados pelo todo e abençoado. Avante suave pesando uma tonelada!