Mais de um bilhão e trezentos milhões de reais estarão disponíveis para os trabalhadores registrados no PIS: trata-se do sexto lote, que começou a ser pago em 13 de dezembro. Muitas pessoas do setor privado de trabalho estavam aguardando para sacar essa quantia e espera-se que um milhão e setecentos milhões de pessoas sejam beneficiadas.
Tanto os depósitos que já aconteceram em 2018 quanto os que ainda serão feitos em 2019 são referentes ao ano de 2017, ou seja, quem está desempregado no momento, mas trabalhou no ano base deve ficar atento.
Quem poderá sacar
As pessoas que podem ter direito ao sexto lote são aquelas que trabalharam no ano base e que já fazem parte do sistema do PIS há 60 meses mínimos. Também é obrigatório que o empregador já tenha colocado as informações do seu funcionário na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
O depósito considera a data de nascimento dos contribuintes e, até o momento, as pessoas que nasceram de julho até dezembro já foram beneficiadas. Aqueles que nasceram em outros meses do ano estarão nos próximos lotes: o último será em junho de 2019. Cabe dizer que os trabalhadores cadastrados no PASEP não estão incluídos nesse sexto lote: para esses, os depósitos serão retomados no próximo ano.
De quanto são os depósitos?
Os trabalhadores recebem de acordo com a quantidade de dias que foram trabalhados. O máximo que o contribuinte recebe é de R$ 954,00, mas apenas se ele trabalhar por todo o ano base; para quem trabalhou dois meses, então o depósito será de 2/12. Dessa forma, o contribuinte pode fazer a conta do que o Ministério do Trabalho terá de pagar.
Como sacar
Os beneficiários do PIS têm de ir à Caixa Econômica Federal para fazer os saques. Os documentos pedidos são as carteiras de trabalho, o cartão cidadão (se tiver), o extrato do FGTS e documento de identidade.
É importante que as pessoas que têm mais de uma carteira de trabalho levem as duas à Caixa. Os indivíduos que têm uma conta na Caixa já estão com a quantia depositada desde a última terça-feira (11), já que o sistema repassa esse PIS de maneira automática.
O que o trabalhador deve fazer se o seu PIS não estiver disponível?
A primeira providência de quem descobre que o seu PIS não está disponível para saque é consultar os funcionários da Caixa Econômica federal, mostrando a eles os seus documentos e pedindo para verificarem se houve algum erro no sistema.
No caso de não haver engano e o Ministério do Trabalho e Emprego não ter depositado o PIS, é preciso ir o mais rápido possível a um posto com os documentos citados acima e solicitar a verificação.
Em alguns casos, é provável que o empregador não tenha feito a quantidade correta de depósitos. Nessa situação, o próprio governo tem de entrar em contato com a empresa e confrontar os depósitos e os registros na carteira, para haver correção.