Você já deve ter visto esse rosto antes, mas não lembra muito bem onde nem quando. Certamente, Elisabeth Moss apareceu em algum momento no seu streaming – e suas personagens marcantes não costumam passar batido aos olhares mais atentos. Aos 36 anos, Moss é muito mais do que um rosto bonito de Hollywood. Muito provavelmente, ela também não se importaria se alguém pensasse o contrário.
Em 2018, levou para casa mais um Globo de Ouro – como Melhor Atriz em Série Dramática – por protagonizar The Handmaid’s Tale, da Hulu. Em 2017, já havia conquistado 2 Emmys pela mesma série, histórico que vem desde 2009 e 2010, quando começou a preencher a estante com dois prêmios do Screen Actors Guild junto ao elenco de Mad Men.
São justamente essas duas séries que não podem faltar na sua lista de tramas imperdíveis. Conheça um pouco mais sobre cada uma delas.
Mad Men
Exibida de domingo à noite na TV americana (pela AMC), Mad Men conta a história da ascensão das agências publicitárias nos EUA. Para isso, o roteiro se desenvolve em torno do protagonista Don Draper (Jon Hamm), que circula por um mundo fascinante, mas também muito vazio. Moss é um dos destaques ao longo das 7 temporadas: sua personagem, Peggy Olson, vira uma figura central na trama e evidencia as dificuldades de uma mulher para conquistar espaço em um meio tão machista. A fotografia impecável rendeu muitos prêmios à Mad Men, assim como seu roteiro cheio de personagens instigantes.
Handmaid’s Tale
Se Mad Men é um drama situado passado, Handmaid’s Tale joga com um futuro distópico que condiz muito com os regimes totalitários emergentes em vários países. Baseada em romance homônimo de 1985, escrito por Margaret Atwood, a trama se passa na República de Gileade, território que antes designava os Estados Unidos. Por meio dos olhos da serva Offred, interpretada por Moss, acompanhamos os horrores do fanatismo em uma sociedade com níveis de fertilidade quase nulos, onde todas as violências são cometidas em “nome da vida”.