DAY faz revelações sobre novo EP: “É um filho que guardei com muito carinho por muito tempo”

Considerada um dos maiores fenômenos da internet e percursora do movimento pop underground no Brasil, a cantora DAY resolveu experimentar novas sonoridades misturando o estilo emo, rock e pop no EP “A Culpa É do Meu Signo” na última sexta-feira, 19.

Composto para revisitar temas sombrios que a machucaram de alguma maneira em seu passado, o projeto serviu como cura pessoal para cantora. Confira a entrevista!

Nessa semana, você está lançando seu novo EP “A Culpa É do Meu Signo”. Poderia nos contar um pouco mais sobre o projeto e suas expectativas?

Esse projeto, ele é um tanto pessoal, mas acredito que ele não deixe de perde a sua acessibilidade a todos os públicos. Acho que todo mundo consegue ouvir e se identificar de uma forma muito fácil. Confesso que não estou colocando muitas expectativas em até a onde ele vai chegar, mais estou muito feliz de ter lançado ele, muito aliviada. É um filho que guardei com muito carinho por muito tempo. O que eu mais quero é que as pessoas estejam se identificando com ele.

Percursora do movimento pop undegroud no Brasil, como descreveria seu estilo musical?

Eu descreveria meu estilo musical como autêntico. Por mais que tenha uma pegada um pouco dark e sombria, ele tem também um “quezinho” de alegria, com refrãos chicletes, etc. Eu gosto muito dessa mistura.

O novo EP retrata temas sombrios que te marcaram no passado, porque teve a ideia de revive-los nesse projeto?

Revisitar o meu passado foi uma necessidade. Precisei reviver esses momentos para tratar traumas reais da minha vida, que estava atrapalhando muito, e acabou refletindo na minha arte, nas minhas músicas. É um trabalho pessoal que tem tudo de mim.

Como você espera que as pessoas sejam atingidas com “A Culpa É do Meu Signo”?

Eu quero que cada um se conecte com cada música de uma forma pessoal, assim como elas são pessoais para mim. Acho que agora que essas músicas estão no mundo, as pessoas têm total liberdade para construir a história que quiserem com elas, e entenderem elas como elas bem quiserem. O sentimento geral, que espero que as pessoas sintam, é a vontade de sonhar e a vontade de viver. Isso é o que eu mais quero que as pessoas sintam quando escutarem essas músicas.