Henri Castelli conta sobre experiência em “Malhação: Toda Forma de Amar”

Sucesso nas telas da Globo, o ator Henri Castelli terminou em abril desse ano mais um trabalho na dramaturgia: “Malhação – Toda Forma de Amar”. A novela teen marcou o retorno do ator na produção após 19 anos, quando em 2002 participou da 9ª temporada do folhetim. Na pele do personagem Carlos Madureira, ele pode experimentar uma mistura de diferentes público, revivendo os antigos fãs e se enturmando com essa nova geração.

Em entrevista exclusiva com Luca Moreira, o ator contou um pouco da experiência que viveu na trama e falou sobre sua vida durante a pandemia do novo coronavírus.

Recentemente acabou a transmissão de “Malhação – Toda forma de Amar”, onde viveu o personagem Carlos Madureira. O que essa experiência trouxe de novo para sua carreira?

A “Malhação – Toda Forma de Amar” acabou, infelizmente antes do prazo por causa da pandemia. Essa experiência trouxe para mim uma forma nova de olhar e uma energia na carreira. Fiz Malhação há 19 anos atrás, e aquilo foi a coisa mais bacana da minha vida, porque já tinha feito cinco novelas antes. Eu estava trabalhado muito e a Malhação não dava certo, mais penso que tudo tem a sua hora, e quando foi para dar certo, acabei sendo o protagonista. Depois de muitas vezes falando não iria dar certo e pensando em desistir disso, quando vi, estava fazendo o protagonista da Malhação, e até hoje as pessoas lembram disso. Quando voltei para a novela tive uma responsabilidade enorme, tinha o elenco adulto e o jovem, e com que tínhamos uma responsabilidade enorme de não errar. Tinha que estar sempre no horário, saber o texto, estar dando o melhor exemplo, e ainda aprender com aqueles jovens, eu me via neles quando estava começando. Passam-se 19 anos e você volta lá atrás, quando estava começando e era igual, isso dá uma energia para começar tudo de novo. É muito mágico voltar a fazer Malhação.

Ainda sobre “Malhação”, como acredita ter sido a sua aproximação com o público mais jovem da novela? Esses perfis ainda se mantêm?

Foi uma reaproximação do público que já tinha, e uma aproximação nova do jovem. Tem crianças que não conheciam a Malhação, e eu como ando muito de avião, e meço muito isso, passo para comprar um café no guichê do aeroporto, as pessoas que estão andando, os passageiros mesmo, as mais velhas e novas começam a falar que te viram na Malhação há um tempo e agora está novamente. Você resgata um público antigo que tinha saudades de te ver, que marcou uma época, e, ao mesmo tempo, cria um público novo. Isso é muito bacana.

No ano passado tivemos sua primeira aparição no cinema com o filme “De Perto Ela Não é Normal”. Já existem planos para mais algum trabalho nas telonas?

Nós ainda estamos para estrear “De Perto Ela Não é Normal” com a Suzana Pires, que é minha parceira já de algum tempo, foi autora de “Flor do Caribe”, uma grande artista. Que venha “De Perto Ela Não é Normal 3”!

Quais serão seus próximos passos após essa pandemia?

Só Deus sabe! Se Deus quiser, vai dar tudo certo. Vamos tirar esse tempo que estamos em casa com a família e repensar no que queremos criar e o que temos para mostrar como artista para passar adiante como ensinamento e evolução. A pandemia está me ensinando um pouco de paciência, resiliência, controlar a ansiedade e pensar em como podemos nos sentir melhor. Quando ela acabar, estaremos preparados para fazer o que for de melhor para a gente, para quem está do lado, para quem amamos. Como artista queremos atingir o maior número de pessoas com mensagens positivas, e que a gente aprenda alguma coisa com esse tempo que ficamos parados e penso no que de melhor podemos passar adiante.