Oprah Winfrey, a famosa apresentadora da TV americana, está de luto: sua mãe faleceu no Dia de Ação de Graças (22/11), aos 83 anos. Em nota oficial, Oprah agradeceu aos fãs pelo apoio diante da perda. “Obrigado a todos por suas amáveis palavras e condolências em relação ao falecimento de minha mãe, Vernita Lee. Nos dá grande conforto saber que ela viveu uma vida boa e que agora está em paz.”
Foi a sobrinha de Oprah que divulgou a notícia. Nas redes sociais, disse que Vernita havia morrido no dia de Ação de Graças. Após os rumores em torno do assunto, a família confirmou a morte.
Tempos difíceis
A história da apresentadora americana poderia virar facilmente um roteiro de filme. Sua mãe nasceu em 1935, ainda durante a segregação racial no estado do Mississipi, nos EUA. Foi lá que conheceu Vernon Winfrey, pai de Oprah. A apresentadora ficou 6 anos longe da mãe após o nascimento, pois esta se mudou Milwaukee, indo trabalhar como empregada. Ou seja, para a pequena Oprah, Vernita era uma estranha quando as duas voltaram a viver juntas.
Durante a convivência em família, Oprah Winfrey foi molestada por um primo e abusada por um tio, o que deixou marcas indeléveis. Vernita teve ainda outros dois filhos. Patricia, que foi para adoção após o nascimento, só conheceu a irmã famosa em 2010. Jeffrey, que não mantinha uma relação boa com Oprah, faleceu em 1989, em decorrência de AIDS.
Tempo de reparação
Na medida do possível, mãe e filha tiveram uma boa relação nos anos finais de Vernita. As duas, inclusive, foram juntas a um programa de TV no início da década de 90. Mesmo que uma reparação mais profunda não tenha ficado evidente, houve uma reaproximação e suporte necessário a uma pessoa já idosa.
Há rumores de que Oprah Winfrey dava uma mesada generosa à mãe para ajudá-la a se manter, o que possibilitou sua aposentadoria e mudança para um condomínio de luxo. Antes disso, Vernita ainda trabalhava em um hospital. Junto à Oprah, Patricia e netos também deram suporte à matriarca nos últimos anos.