Priscila Buiar fala de expectativas para nova temporada de “Magenta”
Protagonista de Magenta, a atriz Priscila Buiar contou um pouco sobre as expectativas para a nova temporada e o que a 1ª temporada significou para ela. Além disso, falou sobre sua personagem e a evolução da mesma durante toda a trama.
Magenta conta a história das personagens Nina, interpretada pela atriz Giul Abreu, e Manuela, interpretada pela Priscila. Após seis anos de relacionamento, Nina e Manu são surpreendidas por uma terceira pessoa em suas vidas, a personagem Raphaela, interpretada por Rebeca Figueiredo. Raphaela chega para balançar as estruturas das conexões de almas de Nina e Manu. A linha tênue entre o atual e o novo, o somar e o dividir, pode confundir o verdadeiro significado das cores habitam dentro delas.
Como estão as expectativas para a nova temporada?
As expectativas estão altíssimas! Depois de apresentar a primeira temporada para os fãs, a sequência sempre gera ansiedade para saber se eles vão gostar do desenrolar da história, se vão se surpreender e se emocionar com alguns acontecimentos.
O que mudaria na sua personagem para essa nova fase?
Eu não mudaria nada na Manu. Eu acho que a série se modificou, e de uma temporada para outra ela amadureceu, assim como os personagens e seus relacionamentos. Achei interessantíssima essa evolução.
O que você tem em comum com a sua personagem na primeira temporada?
O que eu tenho em comum com a Manu na primeira temporada é a intensidade, a curiosidade, a vontade de viver e aproveitar a vida. Independente da consequência, a Manu se entrega à sua curiosidade. Ela aproveita as oportunidades da vida, as situações, mesmo que aquela vivência a machuque em algum momento. Ela escolhe o sim.
Se o final da primeira fase fosse o final para sempre, mudaria algo?
Com certeza. Se a história acabasse na primeira temporada, uma cena essencial deveria estar nela, mas não posso falar aqui pra não dar spoiler rs.
Como foi o retorno do público quanto à sua personagem?
O retorno e o contato com o público é sempre muito interessante. Algumas pessoas torciam para que o trio ficasse junto, outras pelo retorno do casal. Muita gente inclusive achou ótima a reviravolta da história, com o aprendizado da Manu e tudo mais. Eu não costumo tomar partido. Gosto de observar os comentários e as reações do público.
O que mais aprendeu com a 1ª temporada?
O que eu mais aprendi com Magenta, e especificamente com a Manu, é que nós somos humanos. Todo mundo tem um lado curioso, desapegado, que se entrega e “se joga” nos relacionamentos. E de repente a gente volta à realidade de que somos ciumentos, que não gostamos de ferir nosso ego, de dividir (muito menos o amor e a atenção de uma pessoa). Magenta mostra esse lado dos relacionamentos. Os muitos ciclos que transpassam por eles.
Para você, qual a importância da retratação de conteúdo LGBTQ+ nos produtos audiovisuais nacionais?
Importância máxima né?! Trazer a temática LGBTQ+ para discussão, retratação e para o nosso dia a dia é necessário. Eu acho que Magenta trata exatamente isso. Traz representatividade, mas também vai além e insere esse conteúdo dentro de questões e problemas de cotidianos, como qualquer casal enfrenta.
E não menos importante, mas para fechar com chave de ouro, o que Magenta representa para você?
Magenta pra mim se trata de amor. Magenta me faz refletir sobre meu lado humano, ciumento, meu lado egoísta. Mas também me faz ver como a gente sempre se esforça pra fazer os relacionamentos darem certo, de como o nosso cotidiano ao lado de outra (s) pessoas pode nos ensinar.