Nesta última terça-feira (13/08) foi aprovado em discussão na Assembleia Legislativa do Rio (ALERJ), um projeto de lei que deve tornar obrigatório o exame toxicológico durante o processo de admissão, através de concursos públicos, para áreas de segurança.
Agora candidatos a vagas de policiais Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e agentes, tanto do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (DEGASE) como os de Segurança Penitenciárias, deverão ser aprovados além das provas, também no exame antidrogas.
Mas esta ainda foi apenas a primeira discussão sobre o caso, onde haverá uma segunda votação na Alerj. Inicialmente a proposta será válida para o Rio de Janeiro, mas a tendência é que esta regra se espalhe para outros estados do país.
Exame toxicológico em concursos
A proposta foi criada pelo deputado Estadual, Delegado Carlos Augusto (PSD). Nela o exame deverá ser pago pelo próprio candidato, onde o período de detecção no exame deverá ser referente aos últimos seis meses. O exame será entregue na fase de exames médicos e terá caráter eliminatório.
Se o resultado for positivo no exame, haverá a possibilidade de apresentação de contraprova, desde que respeitado os prazos pré determinados pelo edital do concurso.
A medida se justifica pois profissionais destas áreas contam com maior facilidade para obter drogas ou ofereçam “simpatia” pelos tóxicos.
Metalmecânica é a profissão do futuro nas indústrias.
Explicação do Delegado
Após a primeira aprovação o Delegado Carlos Augusto disse que não convém aos candidatos a ingressar nestas carreiras, ser “franqueado” à usuário de drogas, pois contam com facilidade referente ao cargo para obtê-las e também disseminá-las em suas áreas de atuação.
E além destes pontos, a atividade de Segurança Pública não apoia o uso de substâncias entorpecentes, sendo assim para manter a ordem pública é preciso preservar o discernimento na profissão. O deputado termina dizendo que os candidatos devem realizar atribuições inerentes ao cargo e as drogas não fazem parte deste conceito.