Libertadores: tudo o que você precisa saber sobre a rodada

Faltam quatro jogos para o fim da fase de grupos da Libertadores. Pelo Grupo C, Godoy Cruz x Universidad de Concepción e Olimpia x Sporting Cristal, e pelo Grupo H, Boca Juniors x Athletico-PR e Jorge Wilstermann x Tolima.

Desses, Boca Juniors, Athletico (ambos disputam o primeiro lugar de sua chave) e Olímpia já estão classificados, Godoy Cruz, Universidad de Concepción e Sporting Cristal brigam por duas vagas. Jorge Wilstermann e Tolima disputam uma vaga na Sul-Americana.

Entretanto, muita coisa aconteceu na 6ª rodada da competição. Confira:

PRIMEIRA VEZ NA HISTÓRIA

O Palmeiras terminou com a melhor campanha da fase de grupos pela segunda edição seguida, algo inédito na história da Libertadores. Além disso, tem o melhor ataque (13 gols) e a melhor defesa (1). Foi também a primeira vez que o Verdão vence três jogos seguidos em casa sem sofrer gol pela competição.

SEGUNDO NA LISTA

Rafael Sobis, com dois gols no empate do Internacional com o River Plate por 2 a 2, chegou a oito no total com a camisa do Internacional e agora é o vice-artilheiro do clube na história da Libertadores, atrás apenas de Leandro Damião, que balançou as redes 11 vezes.

NÃO DEU PARA A RAPOSA

O Cruzeiro poderia ter obtido a melhor campanha da história da fase de grupos da Libertadores, sendo o primeiro time a vencer todos os seis jogos e não sofrer nenhum tento contra. Mas isso não aconteceu. A Raposa perdeu para o Emelec por 2 a 1 em pleno Mineirão.

Assim, segue sendo apenas três times até aqui que venceram as seis partidas de uma fase de grupos (no atual formato): o Santos em 2007 (sofreu um gol), o Vasco em 2001 (tomou cino gols) e o Boca Juniors em 2015 (levou dois gols). Essa campanha dos argentinos é a melhor da história, com 18 pontos e saldo de 17.

Se contarmos desde 1960, o número de equipes 100% na fase de grupos vai para cinco: Santos (1965 e 2007), Peñarol (1963 e 1972) e Boca Juniors (1965 e 2015), Olimpia (1986) e Vasco (2001).

A PRIMEIRA VEZ A GENTE NUNCA ESQUECE

Por outro lado, a vitória do Emelec foi a primeira dos equatorianos em solo brasileiro na história da Libertadores. Antes, eram 14 jogos e 14 derrotas.

SEGUE O CALVÁRIO

Foi a sétima eliminação do Peñarol na fase de grupos nos últimos oito anos. O time uruguaio não avança às oitavas desde 2011, quando fez a final da Libertadores contra o Santos e ficou com o vice. Neste século, apenas duas vezes a equipe avançou de fase – a outra foi em 2002.

O FLAMENGO NÃO FOI VÍTIMA

Desde a reinauguração de seu estádio, dia 28 de março de 2016, o Peñarol não conseguiu derrotar nenhuma equipe brasileira. No Campeón Del Siglo, os uruguaios já enfrentaram o Palmeiras em 2017 (derrota por 3 a 2 pela Libertadores) e o Athletico-PR em 2018 (revés por 4 a 1 pela Sul-Americana). Na quarta-feira, empate sem gols com o Flamengo e eliminação na fase de grupos.

A CLASSIFICAÇÃO VEIO

O Grêmio, após somar apenas um ponto nos seus três primeiros jogos no Grupo H, conseguiu se classificar para as oitavas de final ao derrotar o Universidad Católica por 2 a 0. O empate era suficiente para a vaga. Assim, segue o número de 16 brasileiros eliminados na fase de grupos da Libertadores: Juventude (2000), Athletico-PR e Flamengo (2002), Coritiba (2004), Santo André (2005), Paulista (2006), Internacional (2007), Flamengo (2012), Athletico-PR, Flamengo e Botafogo (2014), Palmeiras (2016), Chapecoense e Flamengo (2017), Vasco (2018) e Atlético-MG (2019).

GOL DE NÚMERO 15 MIL

Óscar Cardozo, atacante do Libertad e com passagem de destaque pelo Benfica, foi o autor do gol 15 mil da história da Libertadores. O primeiro foi anotado por Carlos Borges, do Peñarol, em 1960. O de 10 mil foi feito por Rogério Ceni, ex-goleiro do São Paulo, em 2005.