Nesta quinta feira o atual presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, iniciou uma caminhada com milhares de militares pelas ruas de Caracas, após a conclamação das Forças Armadas sob a justificativa de mostrar poder e combater “golpistas” no país.
A marcha acontece logo após a tentativa de uma levante militar comandado pelo oposicionista e presidente interino reconhecido por dezenas de países, Juan Guaidó. Apesar de alguns militares terem se juntado a Guaidó, o levante foi considerado fracassado.
Em pronunciamento através da TV local, Maduro afirmou que já está em um combate e que o mais alto comando militar está do seu lado. Maduro ainda citou o seu lema “Leais sempre, traidores nunca…”, colocando ânimo em seus seguidores e afirmando que nem ele, nem seus homens devem temer as conspirações da oposição e também dos Estados Unidos.
Em uma de suas frases ele fala que ninguém deve ter medo e que chegou a hora de defender o direito à paz.
FOTO: Ministério Defesa da Venezuela
Comunicado no Twitter
Na conta oficial do presidente no Twitter, Maduro publicou o seguinte tweet:
Al llegar al Patio de Honor de la Academia Militar, fui recibido por los Comandantes de los Componentes de la #FANB y la Milicia Bolivariana, quienes en unidad monolítica están más leales que nunca a la Patria. ¡Fuerza y Liderazgo Compatriotas!
Em outro momento ele também cita que chegou a hora de combater, de dar um exemplo à história do país perante o mundo, onde a Venezuela conta com uma Forças Armadas leais, consequentes, unidas e cientes de seus atos. “Derrotaremos as intenções golpistas de traidores que se vendem aos dólares de Washington.
El odio y la mentira no podrán jamás romper con la disciplina y el patriotismo de los soldados del Libertador Simón Bolívar. Contamos con una #FANB cada vez más socialista, bolivariana y profundamente chavista. pic.twitter.com/okYherh8xP
— Nicolás Maduro (@NicolasMaduro) 2 de maio de 2019
Levante Militar de Guaidó
Se em uma demonstração de força, Maduro conseguiu reunir 4500 militares, o levante liderado por Guaidó foi infinitamente mais fraco. Cerca de apenas 25 rebeldes acabam pedindo asilo na embaixada brasileira.
Outro que está ao lado de Guaidó é Leopoldo Lópes, que foi libertado da prisão domiciliar e que agora está refugiado no prédio do corpo diplomático espanhol.
Guaidó é hoje reconhecido como presidente interino da Venezuela por pelo menos 50 países. Diante dos fatos, alguns rebeldes acabaram se posicionando em uma das vias de acesso à Caracas, juntamente com Guaidó, onde juntamente com seus discursos contra o atual governo, solicitava que as Forças Armadas apoiassem a tomada do governo.
Houveram alguns focos de conflitos e quatro pessoas acabaram falecendo após o início do levante.
