Suásticas são pichadas em gabinete de professora em Columbia

Parece que o ódio, tão emergente em alguns momentos da história, está tomando seu lugar novamente. Mesmo que tal movimento seja evidente, até os estudiosos da área estão ficando surpresos com expressões criminosas. Um exemplo disso ocorreu na última quarta-feira (28/11), na universidade de Columbia, como destaca o jornal The New York Times.

Desta vez, a vítima foi a professora Elizabeth Midlarsky, de 77 anos. Com sua produção acerca do Holocausto, Elizabeth se tornou uma espécie da alvo antissemita na cidade de Nova York. A pesquisadora trabalha nas áreas de psicologia e educação no Teachers College da Columbia, em Manhattan.

A polícia está investigando o caso, mas o crime de ódio se mostra evidente. Duas suásticas foram desenhadas em seu escritório, assim como a palavra “Yid”. Esse termo indicaria que uma pessoa é “Yiddish”, de origem judaica. No entanto, é interpretado como pejorativo e ofensivo.

As suásticas simbolizam o nazismo, ideologia de extrema-direita responsável pelo genocídio de 6 milhões de judeus. Ao jornal da universidade, Elizabeth afirmou que ficou chocada ao entrar em seu escritório e se deparar com as pichações em vermelho. “Eu não puder acreditar no que estava vendo”, completou.

Passado pela frente

Por mais improvável que pudesse parecer, o retorno de uma onda antissemita se faz presente em Nova York. Uma sinagoga do Brooklyn foi pichada recentemente, com palavras que pediam morte aos judeus.

No mesmo dia, o Manhattan’s Upper West Side foi palco de outro crime, com a pichação de duas suásticas. Além disso, o assassinato em massa de 11 pessoas na sinagoga de Pittsburgh deixou outra marca entre os judeus americanos.

O presidente do Teachers College, Thomas Bailey, declarou em nota que todos estão horrorizados com o ato de agressão e que a instituição está trabalhando junto à polícia para identificar os culpados.