João Ferreira: de influência a referência nas redes sociais e no funk paulista

Se você não conhece João Ferreira, provavelmente não fica muito nas redes sociais. Com apenas 18 anos, o jovem já carrega uma legião de fãs nas redes sociais. No Instagram sozinho, João tem mais de 1 milhão de seguidores, sendo um dos maiores influenciadores digitais da plataforma, onde se tornou rosto conhecido.

João começou no YouTube, onde tem mais de meio de milhão de inscritos. Por lá, ele grava vídeos de humor com bordões que rapidamente viralizam nas redes sociais e na boca da galera mais jovem.

Se você achou que parava por aí, está enganado. João Ferreira também se lançou no mundo do funk de maneira sólida — e se você costuma julgar um livro pela capa, ou um artista pela cara, pode apostar que ele vai te impressionar.

O influenciador começou seu envolvimento com o mundo da música logo cedo, aos 15 anos, após amigos notarem seu talento. Ele decidiu, então, começar a cantar como um hobbie, mas logo chamou atenção de grandes nomes da indústria musical.

Você começou o seu canal no YouTube abordando vídeos sobre humor, fazendo alguns bordões que chegaram a viralizar nas redes sociais. O que levou o seu começo na plataforma?

Entrei no YouTube porque era mais uma plataforma que me ajudava para ter conhecimento na parte musical e passar seguidores para o Instagram que era a nova moda do momento, mas mesmo assim o YouTube era forte.

O mundo dos influenciadores digitais está cada vez mais em expansão. Como você ver as críticas e os elogios a essa nova modalidade que é a categorização da profissão dos digitais influencers?

Como já estou um bom tempo na profissão, digital influencer, eu aprendi lidar com as críticas ruins e as construtivas e hoje graças a Deus tenho a Agência YAY que cuida da minha gestão, e haters.

Com seus 15 anos de idade, tivemos o lançamento de sua carreira no meio musical. O que o fez explorar o gênero do funk como principal em sua carreira?

Com 15 anos, eu fui pra São Paulo no sonho de ser jogador de futebol. Fiquei três meses no Clube Água Santa e depois do campeonato fui dispensado e invés de voltar pra Bauru de mãos vazia pra minha família falar que fraquejei, arrumei um amigo que morava numa produtora de funk, e o empresário dele abriu as portas pra mim, e eu estando lá dentro no meio de muitos MCs e todos dias produção pra lá e pra cá, comecei a me apaixonar não só pelo funk e sim pela música, e por cantar mesmo naquela época, não cantando muito bem, eu já tinha 80 mil seguidores, e isso interessou para o empresário do meu amigo que foi aonde começou e me dar a visão e mostrar que dá para ser famoso e etc.

Sendo um estilo muito criticado por algumas pessoas devido à algumas letras que contém conteúdo pesado, qual a importância que o funk agrega para a sociedade atualmente?

Eu acho que hoje em dia o funk não é mais criticado que nem antes, porque hoje ele está mais moderno de um jeito que faça que qualquer pessoa possa gostar, desde uma criança a um velho. Então, não é o funk em si, mas sim o estilo do funk que é putaria. Hoje em dia tem muito funk bom, que inclusive foram usados em novelas e programas de tv.

Recentemente, tivemos notícias de uma parceria sua com o DJ Gabriel do Borel. Poderia nos contar um pouco mais sobre o trabalho?

O Borel foi uma pessoa que acreditou em mim antes de eu estar preparado para ser um cantor. Não sabia nem cantar direito, mas ele acreditou e quis produzir comigo, porque ele via uma luz em mim. Aquilo me motivo muito para fazer uma aula de canto, violão e dança para ser um artista completo, e agora estou bastante preparado, então sim aguardem vem novidades nossa, só não saiu antes porque eu estava sendo preparado no laboratório (risos).

Na sua preparação como artista, você está passando por um processo de coach vocal com Isabeh, considerado um dos mais prestigiados treinadores do Brasil. Como está sendo esse treinamento?

Está sendo um treinamento bem puxado, que as vezes até fico um pouco sem tempo para dar atenção para as minhas redes sociais, mas depois de um mês que comecei a acostumar com a aula, virou rotina. Então hoje consigo me preparar, mas para fazer a aula de canto e conduzir minhas redes sociais bem ao mesmo tempo sempre evoluindo.