Gabriel Vendramini fala sobre single “PLS”

O rock setentista é marcado por guitarras que transpiram energia. Riffs que gritam, choram, demonstram emoções humanas em cada nota tocada. E é com esta premissa que Gabriel Vendramini lança o single “PLS”, que antecipa o clima do terceiro disco que será lançado em maio. A faixa conta com vozes da banda gaúcha Asilo Magdalena, parceiros de longa data do músico paulista. A canção encontra-se disponível nos streamings.

A ficha técnica de “PLS” conta com a participação dos integrantes da banda Asilo Magdalena que são eles: Henrique Langa, João Schons, Gabriel Cassol e Pedro Dalmas. E Gabriel Vendramini se encarrega das vozes, guitarras, baixo, teclados/sintetizadores e programação de bateria. A capa do single é novamente assinada pelo artista Roger Mattos.

Inspirado pelo rock setentista, você acaba de lançar o single “PLS”. Poderia nos falar sobre o projeto?

Este é o meu segundo single lançado em 2020. A canção foi escrita e gravada no começo do ano. Deixei meu amor pelos álbuns “Fire of unknown origin”, do Blue Öyster Cult, e do “Eye in the sky”, do The Alan Parsons Project falarem mais alto, além da parede de guitarras inspirada na obra do Tony Iommi, no Black Sabbath.

Esse lançamento fará parte de seu terceiro disco que será lançado em maio desse ano. O que pode nos adiantar sobre ele?

O disco contará com 10 faixas e diversas participações além das já divulgadas. A arte da capa e toda imagética do disco e dessa fase foi criada pelo artista Roger Mattos.

Como foi contar com a participação da banda Asilo Magdalena no vocal da música?

Trabalhamos juntos no começo do ano no EP da Asilo Magdalena (“Cartório”, disponível nas plataformas streaming). Fiz a mixagem e a masterização, além de ter cantado em uma faixa. Eu queria uns vocais para os versos da “PLS” que soassem como os da “Twist of cain” do Danzig e convidei o pessoal da Asilo Magdalena. Como eles são do Sul (Passo Fundo), gravaram a participação deles por lá e me mandaram por e-mail (viva a internet!).

Foto: Giovana Favaro

O que o fez escolher pelo estilo do rock setentista? E quais são suas maiores inspirações no gênero?

Sempre me identifiquei muito com essa década do rock, grande parte das minhas influências vêm dela. Deixo abaixo três discos que fazem parte da minha formação musical e que me fizeram querer estudar música: Thin Lizzy – Jailbreak (este disco é praticamente um greatest hits, uma pedrada atrás da outra. Destaco a “Cowboy song”). Steely Dan – Can’t Buy A Thrill (se o solo de “Reelin’ in the years” não te inspirar a melhorar na guitarra, nada vai) The Cars – Candy-O (Elliot Easton estava afiadíssimo, metralhando nos riffs e solos. Destaco a faixa título)

Conte-nos um pouco sobre seu início no meio musical?

Meus pais sempre ouviram muita música dentro de casa, especialmente Queen e Dire Straits. Conforme fui crescendo, assistindo MTV e conhecendo música das mais diversas maneiras possíveis (jogos, filmes, seriados), fui tomado pelo interesse de aprender a tocar violão. Um ano depois ganhei uma guitarra dos meus pais, eu passava horas estudando dentro do quarto. Dali em diante, comecei a tocar com os amigos, formar bandas (que duravam uma semana, um mês, etc) e nunca mais parei.

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