Rafael Oliveira fala sobre seu novo personagem em “Bom Sucesso”

A partir da última segunda-feira, quem acompanhar a novela “Bom Sucesso“, próxima trama das sete da Rede Globo, conhecerá um pouco mais do trabalho do ator Rafael Oliveira, carioca, de 37 anos, que dará vida a Jeremias, um bartender bonitão de um badalado bar do folhetim, com muitos segredos, e que promete conquistar o coração não só de quem passar pelo lugar, mas também de quem estiver acompanhando a novela dos autores Rosane Svartman e Paulo Halm.

Rafael, antes de ser ator, cresceu atleta. Ele jogava basquete com o objetivo de se profissionalizar, chegou a estudar nos Estados Unidos, mas uma “reviravolta” em sua vida o trouxe de volta ao Brasil e para o caminho artístico.

Como estão as suas expectativas para viver Jeremias em “Bom Sucesso”?
Está ótimo, estou muito empolgado com a novela mesmo, desde o texto, a equipe e agora estando se percebe que é um produto diferenciado, muito atual, pensando por todos os lados então dá um calor no peito fazer parte disso tudo.

Antes de ingressar na carreira de ator, você já foi atleta. Como foi passar por essa transição e o que o motivou?

Eu fui obrigado a parar por causa de uma hérnia, a motivação para entrar no teatro veio da minha perturbação pra eu fazer aula, porque eu fazia uma faculdade que não me fazia bem, mas a transição não foi difícil porque o artista tem a possibilidade de ser um atleta, tendo disciplina de estudos e cuidado com os seus instrumentos de trabalho, além de estar sempre buscando ser melhor.

Um dos seus grandes pontos fortes é a comédia, com grande experiência em improvisação. O que o levou a se aprofundar mais no gênero?

A comédia já é um gênero mais difícil, hoje eu confirmo o ditado “quem te faz rir te faz chorar, mas nem sempre quem te faz chorar te faz rir”, a comédia te prepara muito para o palco e para cena. E a improvisação é maravilhosa pra te transformar em um ator presente, que não chega só com o texto decorado e um desenho de emoção para o personagem, mas reage no exato momento com a fala e as intenções dos outros atores, a atuação fica muito melhor e viva.

Foto: Divulgação

Como foi trabalhar com Bruce Gomlevsky no seu último filme “Um Estranho no Ninho”?

Maravilhoso, acho o Bruce um gênio, acho que ele sabe exatamente o que busca colocar em cena e tem um ótimo filtro do que vai funcionar ou não.

Apesar de ter sido uma rápida participação, em “Salve Jorge”, você contracenou com Rodrigo Lombardi e Nanda Costa em cena. Como essa experiência o marcou?

Foi um dos grandes momentos, meu primeiro dia de gravação meu personagem não tinha fala, minha ação era prender a Nanda e levá-la pra dentro do quartel e ela foi gritando com o meu personagem pra me fazer reagir e ter fala, assim que o diretor cortou a cena ela me disse “fiz você falar, sou sua madrinha”, um doce de pessoa. Rodrigo tem a mesma linha sempre preocupado com o trabalho e com todos em volta.

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Deixo aqui um beijo em todos os leitores, agradeço muito o interesses e espero que o Jeremias faça bastante sucesso para termos o que conversar sempre!