Apontada como uma das grandes revelações do pop brasileiro no último ano, Giulia Be lança nesta sexta-feira, dia 13 de março, pela Warner Music Brasil, o quarto single da carreira, “(não) era amor”. No clipe da faixa, que tem direção de Pedro Tófani e Fernando Hideki, a cantora luta boxe com ela mesma e toca instrumentos em uma banda em que interpreta todos os integrantes. A faixa é o destaque do primeiro EP da carreira da artista, que tem previsão de lançamento ainda para o primeiro semestre deste ano.
Você acaba de lançar o single “(Não) era amor”. Poderia nos contar um pouco da origem dessa música?
Eu estava no estúdio com um amigo escrevendo músicas para outros artistas. Na verdade, (não) era amor começou como uma música para o Lucas Lucco! Uma hora ele me deixou lá enquanto ele ia cortar o cabelo, e nisso minha melhor amiga me ligou para pedir conselhos em como lidar com o ex desse relacionamento que ela estava vivendo. Assim que desligamos escrevi a música toda como se eu tivesse falando com ele. “Ela tá bem e você perdeu”. Escrevi a música toda em 15 minutos eu acho.
O clipe teve direção de Pedro Tófani e Fernando Hideki, e a mostra lutando boxe consigo mesma. Como foi a produção do vídeo?
Foi ótima! Eu elaborei o roteiro e depois afinei tudo com os meninos. Eles são muito talentosos, já queria trabalhar com eles há um tempo, mas não tinha conseguido por conta de agenda. Foi um set cansativo, começou super cedo e acabou quase 4 da manhã do dia seguinte…, mas o resultado foi tudo que eu imaginei. Tivemos imprevistos pois algumas cenas onde eu apareço duplicada foram filmadas com um robô que era complicadíssimo (risos), mas a equipe se juntou para esquecer a fadiga e produzir o melhor possível até o final, e conseguimos!
Essa música é um dos destaques de seu primeiro EP que está para lançar ainda esse ano. Quais são suas expectativas para o projeto?
Esse EP vai culminar tudo que eu tenho feito nesses últimos tempos! Introduzir-me como artista de maneira mais assertiva, sabe? Mostrar um pouco mais da minha identidade. Ele está sendo lançado em espécies de capítulos, e acho que cada música tem um “sabor” diferente que agrega para uma mistura linda no final. Através dele quero que as pessoas conheçam lados diferentes da minha vida e personalidade.
Qual a diferença dessa nova música para as demais, como “Menina Solta”, “Too Bad” e “Chega”?
Essa música, para mim, tem um pouco de Too Bad e um pouco de Menina Solta. Estou buscando a minha sonoridade e não era amor chega bem próximo de um lugar onde eu me sinto livre, confortável e real. Liricamente, essa é a primeira música que eu lanço com a estrutura de flow para o segundo verso. É uma espécie de “desabafo”! Eu faço isso muito nas minhas músicas, mas ainda não tinha lançado algo assim. Outra diferença é o registro da minha voz. (não) era amor explora regiões graves como ainda não havia feito. Eu gosto da mistura e cada vez mais me aproximo desse controle vocal, mas cada canção traz um aprendizado diferente.