Fomento para a próxima safra supera a marca de R$ 251 bi

O valor representa um aumento de 6,3% em relação ao da safra passada. O Tesouro Nacional destinou R$13 bilhões para a equalização de juros. Com isso, o agronegócio nacional deve receber um total de R$251,22 bilhões como apoio à produção. As linhas de financiamento devem ser contratadas entre 1º de julho de 2021 e 30 de junho de 2022.

A cerimônia de lançamento do Plano Safra 2020 – 2021 foi nessa terça no Palácio do Planalto e contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro e da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina.

O custeio e a comercialização recebem R$177,78 bilhões. Os R$73,4 bilhões restantes vão para os investimentos. Os recursos destinados a investimentos tiveram aumento de 29% em relação ao que foi destinado à safra anterior. É uma oportunidade ampliada para a compra de equipamentos, maquinários, a contratação de mão de obra e a aquisição de insumos, como tipos de defensivos agrícolas. Afinal, é preciso garantir o ciclo da cultura, defendendo as lavouras do ataque de insetos, ervas daninhas e doenças.

O fato é que investindo em fungicidas ou em tratores, o agro brasileiro deve se tornar ainda mais competitivo com o Plano Safra 2021 – 2022. Foi o que disse a ministra Tereza Cristina, reforçando as práticas de uma produção cada vez mais verde, inclusiva e próspera.

A mandatária lembrou as soluções tecnológicas sustentáveis para ampliar a produção e melhorar a renda do produtor. “Nas próximas décadas, a produção agrícola mundial deve crescer em sintonia com a conservação ambiental, porém sem descuidar dos ganhos de produtividade e da inclusão social. Graças à ciência e à inovação, o Brasil será protagonista desse processo”, disse.